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Crescem momentos ébrios de tédio,
futilmente perdidos numa solidão sem dó.
Que dor é essa que te amarga o riso?
Que sede mereces nas margens do rio?
Não ouves teu nome que clamo do alto?
Larga a liteira e trepa a montanha.
Deixa que a brisa te sangre as escaras...
Banha teu corpo nas fontes de orvalho,
e flui...
A noite não deve chegar tão cedo.
Ainda é tempo de exorcizar os medos.
Porque o jogo tem sempre duas faces,
a da sedução e a da condenação.
Vem.
Não esbarres teu rosto em paredes de vidro.
maria
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