
Amiga, que fogo tão rubro te tolda a razão.
Acaso esse ardor te crispa o olhar?
Não vês que pulas a cerca da cegueira em vão?
Não sentes o peito dorido e o folgo a cobrar?
De nada te serve pensares tão alto.
Nas ervas daninhas, só crescem penúrias,
folículos sem graça pisados no asfalto.
P'ra quê cingires-te de fúrias,
se a festa elege a rainha!
Firma o teu canto trinado.
Abraça o corpo que se aninha.
E impera no teu reinado!!
maria
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